26 de ago. de 2013

Adaptação à escola


As crianças desde que nascem se deparam com esta imposição, a famosa adaptação. Quando  bebês, tem que se adaptar ao ambiente, as mudanças de clima, ao barulho, a luz...crescem um pouquinho e começam os sucos, as papinhas, e veem com eles as prisões de ventre ou mesmo a frouxidão sem fim.

Tadinhas, mas vocês não são as únicas crianças, nós adultos também temos muito a aprender com essa vida, e com a vinda de vocês nós tivemos muito a evoluir. Obrigada!

Letícia, finalmente começou a ir a escola...e a minha ansiedade se transformou numa dor bem calada.
Na primeira semana Lelê apenas chorava, mas com uns 3 dias ela se acomodava a sala bem rapidinho....Eu achei que o sucesso estava mais próximo do que imaginava.
Na segunda semana ela tirou uma carta da manga. Ao acordar vendo a farda já dizia que não queria ir a escolinha, dava o maior trabalhão para arrumá-la e no caminho ou mesmo ao chegar à escola começaram os vômitos, tudo para que eu a levasse para bem longe de lá...conversando com a psicóloga e com a professora e marido tomei a decisão de deixá-la por lá mesmo depois de vomitar.
Na terceira semana os vômitos se seguiram, não tanto quanto antes e logo ela desistiu, viu que não ia fazer diferença e acabou deixando a prática pra lá.

Choros sem fim e no meu peito aquela dor.
Eu sei que todas as mães passam por isso, se culpam, algumas porque tem que trabalhar e não restou outra escolha,outras, como eu, pensam em desistir, afinal de contas eu posso continuar com ela em casa!

Não adianta, se adiarmos vamos sofrer mais a frente do mesmo jeito, o segredo é conhecer a escola, os seus profissionais e confiar, em Deus, em você, no seu filho(a) e seguir em frente.

Enfim, estamos iniciando a quarta semana e Lelê não chora mais, nem há gritos, apenas olhos molhados, beijo esperançoso pelo meu retorno...e eu? Feliz! Feliz em saber que minha filha está crescendo e aprendendo a lidar com seus sentimentos. Feliz porque sei que ela fará grandes conquistas ainda e saberá que eu estarei sempre ao lado dela.







22 de fev. de 2013

Escolinha


Desde o final do ano de 2012 começamos (eu e marido) a conversar acerca de colocar Letícia na escola.  Certo que ela ainda estava com 1 ano e 8 meses, mas o que mais me motivou a respeito é a vida solitária de Lelê.

Dediquei-me ao longo deste período a ela, mas sinto que já não é o suficiente, e olhe que invento de tudo: pintamos, desenhamos, montamos, dançamos, assistimos musicais e filmes, "arrumamos" armários, brincamos com Dudu, andamos de bicicleta, passeamos na rua, exploramos bichos pela vizinhança e pelas plantas, mas de uns tempos para cá o que ela demonstra é sentir falta de amigos de sua idade, que superam os mesmos obstáculos e tem as mesmas descobertas sobre o mundo.

Na igreja ela se esbalda no berçário, nem sente nossa falta, na casa da vovó Lúcia junto ao primo, para quê adultos? Quando visitamos algum amigo que também tem filhos, a diversão é dela.

Enfim, às vezes parece até egoísta dizer, mas tenho convicção que "perderei" fácil fácil para a escola.

Adiamos um pouco a matrícula, mas as pesquisas estão a mil , o fator surpreendente dos preços - seja escola propriamente e acessórios, bolsas, materiais - me deixaram abismada.

Lelê irá em breve para a tão sonhada e planejada escola, isto me traz muitas saudades dos tempos que ela era bebê, mas também abre novos horizontes para toda a família.

Por enquanto vou curtindo minha exclusividade!



31 de jan. de 2013

Birras



O fato é que Letícia vem crescendo a passos largos e a cada dia tem desenvolvido novas técnicas para conseguir o que quer. Às vezes converso com amigos e familiares e falo do poder de chantagem e negociação de Lele, acho que alguns deles pensam que eu exagero, mas nós mães de bebês compreendemos bem do que falo.

Talvez nossas mães não puderam presenciar tantos acessos de birras porque trabalhavam fora, ou simplesmente não se lembram mais, mas é fato e não há o que se falar, as crianças de hoje estão cada vez mais hábeis e eu não sei de onde elas tiram que beliscar, morder, se jogar no chão, bater cabeça em algum lugar e tentar bater na gente vai mudar alguma coisa.

Letícia sempre foi uma criança super calma, obediente que só ela, bastava um “não” e ela respeitava ou simplesmente chorava....hoje ela ainda obedece, mas de uns tempos para cá há uma rebelião que como diria uma amiga minha "é a natureza de eva dentro dela". Eva, sai dela!!

Se jogar no chão é praxe, morder ela só tentou 1 vez e eu dei uma palmada, até forçar vômito ela já fez, agora beliscar ta em voga ..basta ela querer algo ou querer ir a certo lugar e quando vamos pegá-la ela enche as mãos...pensa que é um beliscar com os dedos, ela enche as mãos mesmo, dói pra caramba, já dei palmada, já coloquei de castigo e até dei gelo, mas só Deus sabe qual a fórmula certa para acabar com isso...talvez quando ela levar um igual ela pare com isso....enfim, não precisa estar na escola e nem ter uma irmão mais velho para ensinar estas coisas, eles teem tudo isso dentro de si e com o tempo vão despertando e pondo em prática, e nós pais, tios, avós, amigos temos que ter muita paciência, primeiro para presenciar tais episódios e não criticar e para saber como lidar quando for o caso de tomarmos alguma atitude.

Li uma vez que agredir apenas não vai adiantar, ou seja, se a criança se torna violenta porque não sabe lidar com um não e recebe repressão violenta, então não há outra forma de expressar-se, agora se a gente investir em diálogo respeitando sempre a maturidade deles poderemos contornar a situação.

Ficam algumas dicas ai, fórmula jamais:






28 de jan. de 2013

Matando as saudades


Pois bem, a ultima vez que pronunciei palavras neste blog foi para falar dos detalhes e preparativos da festa de 1 ano de Letícia....9 meses se passaram e muita coisa aconteceu.

Letícia está uma moça, corre, pula, canta e fala como uma tagarela que deve ser pois puxou aos seus pais que não conseguem viver quietos. Ela ta superando tudo, super simpática tem conquistado novos fãs...kkkkkkkkkkkkkkkkkk, porque linda ela é, mas não sei se vocês lembram o quanto abusada também era, agora ela está uma malandrinha, solta charme para as crianças, tira onda com quem vai com a cara e ta solta no mundo.

Graças a Deus seu desenvolvimento tem sido dentro no adequado, mas para nós ela é um prodígio. Toca bateria, toca teclado e já ensaiou uma vez o violino, cantarola suas músicas prediletas, conversa, fala tudo e nos surpreende todos os dias com novas palavras, é ótima pintora e escritora....enfim gente, eu que sou uma mãe apaixonada loucamente por ela só vejo dons e talentos por toda parte, e cabe a nós estimular tudo isso e acompanhar dando todo o reconhecimento necessário.

Deixo umas fotos para vocês matarem as saudades....Bjs













Bjs...



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